A honra está em jogo. Com esse discurso que o atacante Rafael Moura tenta ilustrar como os jogadores do Goiás estão encarando a atual situação do time esmeraldino no campeonato brasileiro. Ele também ressalta que os atletas alviverdes tem noção do que o rebaixamento pode significar para o Goiás, e para a carreira deles.
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“O nome do Goiás está em jogo, o nome de cada um. Acho que a gente não pode acomodar nunca, com o tipo de salário, com o tipo de carro, com o tipo de coisa material que se conquista ou mesmo
falando em questões pessoais relacionados ao futebol”, reforçou o atacante.
“O Goiás hoje tem atletas, e esses atletas precisam da honra, precisam tirar forças de dentro realmente, e pensar que quem tem a perder sempre é o jogador, porque o jogador tem uma sequência na vida como atleta, e você ter essa mancha na carreira é muito ruim”, complementou o jogador.
Mais cobrança
Apesar de fazer questão de reiterar a vontade de tirar o Goiás da zona de rebaixamento, Rafael Moura acha que é preciso ter uma postura diferente para que o objetivo seja conquistado. “Acho que precisa de um pouco mais dedicação, um algo a mais nos treinamentos, uma cobrança interna”, exigiu.
Como ficou de fora do jogo contra o Vasco por conta da suspensão, o jogador viu com outros olhos a partida e concluiu que o time necessita de uma outra mentalidade, principalmente quando o Goiás
está atrás no placar. “Nosso time não pode, em diversos jogos, se enfiar lá atrás”, analisou.
“Nos jogos que a gente tem perdido, ou está empatando, tem que ter um pouco mais de calma, mas a posse de bola tem que ser lá na frente”, complementou. Para a permanência na série A o Goiás
precisa de pelo menos mais 20 pontos, que seriam pelo menos sete vitórias nos próximos 11 jogos. “Ainda não é desesperador”, comentou Rafael Moura.