O Atlético completou 76 anos de tradição nesta semana e neste sábado (06) enfrenta o clássico diante do Goiás. O repórter Juliano Moreira, da Rádio 730, entrevistou de forma exclusiva o volante Robston, um dos destaques do clube desde o ressurgimento do Atlético em 2006.
Sobre o clássico, ele acredita que as torcidas estão empolgadas com as campanhas dos dois times no campeonato e espera uma grande quantidade de torcedores no estádio Serra Dourada. “Eu espero que hoje possam ter 25 mil pessoas no estádio. A gente sabe que é difícil, mas é importante para abrilhantar mais o clássico”, ressaltou.
Robston considera que nos últimos anos o clássico entre Goiás e Atlético superou Goiás e Vila. “Com todo respeito ao Vila, eu acho que nos últimos anos Goiás e Atlético se tornou o clássico mais importante do Centro-Oeste. Não pela torcida, claro que a gente sabe que a do Vila é um pouco maior que o do Atlético, mas por tudo que acontece dentro de campo”, disse.
Confira a entrevista na íntegra:
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Melhor da nova geração
Na última semana, Robston foi eleito o maior jogador da história do Atlético nessa nova geração. Ele diz estar feliz com a lembrança do torcedor. “Eu fiquei muito feliz de ser lembrado e perder para um cara que fez história como o Baltazar é normal. Na noiva geração você ser um dos jogadores mais bem votados mostrou o carinho que o torcedor tem por mim. Isso aí foi uma surpresa boa para mim que eu vou guardar para o resto da minha carreira”, ressaltou.
Polêmicas
O jogador diz que não se envolveu em polêmicas na semana do clássico porque aprendeu com seus próprios erros. “A gente vai aprendendo com os erros e com as coisas que acontecem no futebol. Para que nada atrapalhe o clássico a gente tenta segurar um pouco mais nas palavras. Eu acho que hoje vale muito mais a gente pedir a paz até para que o torcedor possa voltar ao estádio.”
Problemas
O volante acredita que a pouca preparação prejudicou o Atlético no começo da temporada. “Eu acho que o que aconteceu no começo do campeonato foi a preparação. Você ter 12 dias de preparação é difícil porque ninguém se condiciona em 12 dias. Você pega as equipes do interior ne são três meses de preparação.”
Sobre os salários atrasados, Robston garante que não existe corpo mole no clube e diz que é obrigação chegar na semifinal. “A gente tem que fazer o nosso melhor em campo e não deixar isso influenciar e começar a perder. A gente não pode ficar fora da fase final do campeonato goiano porque Atlético, Goiás e Vila tem obrigação de estar na semifinal”, frisou.
Procurado pelo Vila
O jogador revela que já foi procurado pela diretoria do Vila para atuar pelo colorado. “Pelo Vila eu já fui procurado por alguns dirigentes quando eu estava no Ceará, mas eu deixei bem claro que se fosse um clube que honrasse com seus compromissos, com certeza eu teria o prazer de jogar. Mas caso contrário eu não iria porque a gente sabe que hoje no futebol para cobrar você tem que dar uma sustentação.”
Aniversário
A questão do Goiás estar fazendo aniversário neste sábado, Robston parabenizou o time. “Parabéns pela história grandiosa que o clube tem porque engrandeceu muito a história de Goiás por ter passado muito tempo na Série A. Mas eu acho que o Atlético tem uma contribuição muito grande na última década porque de 2006 para cá o Atlético muito bem no cenário nacional”, disse.
Forma
O volante revela que ainda não está 100% da sua forma. “Eu acho que eu estou conseguindo voltar a ser aquele Robston, mas acho que ainda não voltei totalmente porque ainda faltam algumas coisas. Em Vista do começo da competição para hoje eu já me sinto 70% da minha condição, conseguindo fazer o que eu fazia antes.”
Robston declara que quer voltar à sua melhor forma física para ajudar o Atlético nessa temporada. “Espero que a gente chegando nas finais e para o restante da Série B eu já possa estar no meu nível ideal, que eu ajudei o Atlético a subir para a Série A em 2009”, ressaltou.