Foto: SagresTV

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Para boa parte da molecada, a volta às aulas representa o retorno de uma mochila recheada de novos materiais escolares, comprados para complementar o que já foi adquirido no início do ano. Mas aí é que vem o problema. Muitos, por empolgação, acabam levando mais do que o necessário para a sala de aula e os pais devem ficar de olho nesta atitude.

“A gente vai crescendo e a mochila de rodinhas é mais para criança. A mochila de costas é mais para a gente”, afirma a estudante Lavine Rodrigues, que prefere carregar os materiais escolares nas costas.

O excesso de peso das mochilas pode trazer prejuízos a curto e longo prazo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 85% da população desenvolve dores nas costas devido ao peso carregado durante a infância e adolescência. O ortopedista Murilo Almeida, membro da Sbot-GO (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Goiás), alerta ainda que a má postura e doenças na coluna são outras consequências relacionadas ao hábito.

O recomendável pela Sbot é que o peso da mochila não ultrapasse 10% do peso corporal total do aluno. Por exemplo: se a criança pesar 40 kg, o ideal é que o volume seja de até 4 kg. A forma de carregar esses materiais também merece atenção. “É importante utilizar a mochila sempre nas costas, com uma alça em cada ombro. Colocar este acessório na parte dianteira do corpo não é recomendável porque isso piorará ainda mais a postura e a saúde da coluna”, detalha o ortopedista Murilo Almeida.

Confira na reportagem de Rubens Salomão