O meia Rondinelly e seu empresário, Márcio Melo, estão tentando na Justiça a desvinculação do jogador com o Vila Nova. O contrato do atleta com o Tigrão prevê que sua multa rescisória é de R$ 3 milhões, entretanto, tanto o jogador, quanto o empresário garantem que existe um termo de compromisso, que obriga o clube a liberar o meia caso ele receba uma proposta superior a R$ 500 mil. O Vila contesta a existência deste termo.
Rondinelly confirmou que o documento existe e que continuará brigando por seus direitos. “Tenho passado dias complicados no Vila Nova, por tudo. Com torcedor, vou na rua e não é a mesma coisa. Sofri ameaça, torcedor está achando que sou mercenário, mas não, só estou querendo o melhor para carreira, pensando na minha família. Futebol é profissional, se tem coisa melhor, tenho que pensar no que eu posso fazer e vou brigar até o fim pelo que é melhor para mim”, comentou.
O meia revelou que o termo só foi reconhecido neste mês porque o seu empresário o aconselhou. “Foi um termo firmado na minha renovação de contrato, tinha o direito de não renovar o contrato, que estava acabando. Fui orientado desde o começo, pelo meu cunhado, a pensar após o Campeonato Goiano, ter a certeza de que se houvesse uma proposta boa, diante das condições do Vila, diante de uma revelação, uma promessa à nível de futebol brasileiro. Sobre a data, foi o Márcio que me orientou a reconhecer firma”, destacou.
Rondinelly ressaltou que não tem clima para ficar no Vila Nova, até porque teme por sua segurança, já que tem sofrido ameaça de torcedores. “Acho que sou o mais prejudicado desta história, eu é que estou no meio da bomba, eu que estou sofrendo”, avaliou.