Apenas algumas horas do dia são mais que suficientes para ajudar quem mais precisa. Esta é a proposta do Centro de Valorização da Vida (CVV), fundado em São Paulo, em 1962, e é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal, desde 1973.
Os voluntários José Fernando e Luiz Gonzaga foram os convidados desta terça-feira (24) do programa Tom Maior, no quadro ONGs em Ação, e esclareceram as dúvidas de quem tem interesse em ajudar ao próximo, seja por meio do atendimento por telefone ou por alguma especialização.
Ouça a entrevista na íntegra
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O CVV presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional e prevenção do suicídio para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo e anonimato. Os contatos são feitos pelos telefones 188 (24 horas e sem custo de ligação) ou pelo 141 (nos estados da Bahia, Maranhão, Pará e Paraná); também pessoalmente nos 89 postos de atendimento espalhados pelo país ou pelo site www.cvv.org.br, além do chat, Skype ou pelo e-mail [email protected].
Ao todo, são cerca de 2,4 mil volutnários em todo o país, atendendo cerca de 2 milhões de ligações por dia em 19 estados e no Distrito Federal.
Como ser um voluntário
O voluntário do CVV doa tempo e atenção para quem precisa conversar sobre todos os assuntos e não tem conseguido fazer isto com as pessoas mais próximas como amigos e familiares, por exemplo.
Para isso, basta ter mais de 18 anos de idade, pelo menos quatro horas disponíveis por semana e vontade de ajudar pessoas. É possível ser um plantonista do Programa de Apoio Emocional do CVV. Para isto, os interessados podem participar de um curso gratuito de preparação de voluntários em uma das sedes. Em Goiânia, fica no Condomínio Edifício Anhanguera, na Avenida Anhanguera, número 5389, Quadra 21, Lote 30. no Setor Central. As principais frentes de atuação do plantonista são o atendimento por telefone, voip e o chat.
Nos dias 4, 5 e 6 de maio o encontro nacional do CVV Comunidade, com dois cursos: “Saber Ouvir” e “O Caminho de Valorização da Vida”. O primeiro, mesmo quem ainda não é voluntário, pode fazê-lo com o intuito de ajudar quem está mais próximo, seja um ente querido, familiar ou amigo. Mas informações também pelo e-mail [email protected].
