O Secretário de Saúde de Goiânia Elias Rassi foi à Câmara de Vereadores da capital com o objetivo de prestar esclarecimentos quanto à situação das unidades de saúde na cidade, e também dos médicos que atuam nos Cais, Ciams, e postos de saúde da capital, pelo fato desta categoria estar em greve.

O Vereador Dr. Gian (PTC) avalia que daqui por diante quer saber quais serão as prerrogativas que a Secretaria Municipal de Saúde vai tomar para que a greve chegue ao fim.

“O que interessa para a população goianiense é ter um atendimento de qualidade, mas um atendimento que possa chegar ao Cais, aos postos de saúde, e ter seu medicamento, e não seja penalizada com o problema de greve”, aponta.

O Secretário Elias Rassi destacou os planos de cargos e salários dos servidores da saúde. O Vereador Djalma Araújo (PT) argumenta que os pontos tratados pelos médicos são políticos. Para ele, a questão do piso salarial de R$ nove mil é necessária que o Congresso Nacional aprove.

Elias Rassi afirmou que 35% dos médicos que atuam no Programa Saúde da Família aderiram à greve, devido à exigência do cumprimento da carga de tempo, que é de 20 horas semanais a partir do agendamento de atendimentos.

O Diretor do Sindicato dos Médicos em Goiás (Simego) Robson Azevedo, relata que profissionais sofreram ameaças de cortar o ponto, de demissões, de encaminhar à Polícia caso o médico não atendesse. Segundo ele, este não é um comportamento adequado dos gestores.

O Secretário Elias Rassi rebate a afirmação e argumenta que os profissionais não estão sendo ameaçados. “É uma tentativa de desqualificação dos argumentos. Eu sou muito claro no que eu digo. Não existe qualquer tipo de ameaça. Não é possível entrar numa greve e querer combinar com a Instituição que ela não vai cortar o ponto de greve, fazer como se as pessoas estivessem em um parque de diversões”, conclui.