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Em balanço da área da Educação Estadual, a titular da pasta Fátima Gavioli, destacou que quando assumiu a gestão, haviam cerca de 300 servidores “fantasmas” na Seduc. A gestora explicou que no papel os funcionários existiam, mas na prática não. Houve a necessidade de uma operação Caça Fantasmas. Em um segundo momento, a Seduc confirmou que o número é maior, que na verdade não são 300, mas sim 800 servidores fantasmas. A Polícia Civil fará investigação do fato.
A secretária detalhou a reportagem da Sagres que a economia foi de R$ 6 milhões, com o corte dos Fantasmas. “O processo não está mais na Seduc, foi instaurado o PAD e a maioria dos processos encaminhados à Delegacia de Polícia Civil, nós temos servidores fantasmas que foram levantados na auditoria na Secretaria de Educação”, afirmou.
Fátima Gavioli explicou que a última parcela do mês de dezembro de 2018 dos servidores da Educação já foi empenhada e deverá ser paga nos próximos dias. Em um determinado momento do discurso, uma servidora ergueu a voz e reclamou da falta de pagamento da Data Base. Em 1º de janeiro, o piso salarial do magistério teve reajuste de 4,17% e chegou a R$ 2.557,74 para uma jornada de 40 horas semanais. No final do discurso, o governador anunciou que foi formada uma comissão para avaliar os custos e fazer o pagamento do piso dos professores.
“Essa comissão específica vai apresentar a maneira como será feito o pagamento do piso para todos os professores”, disse o governador. “O prazo existe, não temos dificuldade, dentro daquilo que nós temos que pagar, nossos compromissos dentro da folha e dentro da arrecadação, as projeções que deverão ser feitas e aí entregaremos a Secretaria da Educação nossa proposta
A secretária Fátima Gavioli destacou que, no ano passado, o piso começou a ser pago no início do segundo semestre e que neste ano, a maioria dos governadores não conseguirão pagar. Segundo a secretária, um grupo formado pelo secretário da Casa Civil, pelo secretário de Administração, secretária de economia, a Procuradoria-Geral do Estado, a Seduc e a Controladoria Geral do Estado pretendem terminar de pagar dezembro, para pagar o piso.
“Nós estamos fazendo todas as contas e pelos nossos cálculos, terminando de pagar dezembro, nós conseguimos começar a pagar o piso, ou seja, nós vamos terminar de pagar dezembro, deve cair essa semana a última parcela, isso já nos liberaria para a partir de agosto começar a pagar o piso dos professores”, afirmou.
Durante o balanço foi destacado ainda que houve uma série de revisão de contratos e com isso a Seduc conseguiu economizar recursos.