Nesta data a jovem Marcela Morais Gomes Peres de 24 anos morreu após se envolver num grave acidente na Avenida E no Jardim Goiás. Certamente a família de Marcela está em luto. Perder uma vida, uma pessoa querida. Marcela e outras centenas de pessoas morreram enquanto trafegava pelo trânsito de Goiânia. Há um ano, a prefeitura da capital lançou o projeto Vida no Trânsito. 10 locais considerados como críticos no trânsito da capital que resultaram em constantes mortes passaram por intervenção. Destes em dois as ações não surtiram efeito. O cruzamento da Avenida Goiás com a Paranaíba no Centro e na 5ª Avenida com a Independência na Vila Nova.

Segundo a secretária municipal de trânsito, Patrícia Veras, relata que ações educativas serão feitas, além disso, a sinalização será refeita. “Eu acho que nós já estamos fazendo. Nós implantamos sinalização em mais de 30 bairros de junho pra cá, estamos implantando novos corredores e fazendo novas faixas de pedestres. Mas não é só a prefeitura, sozinha, que vai obter essa redução. É preciso a participação da sociedade,” diz.

Segundo o secretário de saúde, Fernando Machado, boa parte dos acidentados não residem na capital. Em média cerca de R$ 1,2 mil são gastos por pessoas quando são atendidos nas unidades de saúde, após se envolverem em acidentes de trânsito.

Fernando Machado aponta qual o reflexo da redução dos acidentes para o sistema de saúde. “Isso acaba nos auxiliando, do ponto de vista de planejamento. Onde alocar serviços para os politraumatizados no trânsito,” fala.

O secretário Fernando Machado destaca que de 8 a 10% dos pacientes nas unidades são vítimas do trânsito. Ele afirma, que estes recursos poderiam ser destinados para outros casos, se conseguir diminuir o número de acidentes.

A intenção é que 50 pontos considerados críticos passem a ser monitorados de forma constante para que acidentes sejam evitados.