“Time que não paga bicho, a bola não entra”

A declaração do ex-volante Wellington Monteiro do Goiás deixou bem claro o comportamento de muitos jogadores em relação aos clubes de futebol.

E se a premiação não está de acordo com os interesses dos jogadores, o rendimento não é o correto para se alcançar os objetivos.

Esse é o pensamento do presidente Sérgio Rassi após acompanhar a atuação do time na derrota para o Figueirense que jogou mais de 45 minutos com um jogador a menos.

Sua posição ficou bem clara na entrevista concedida a Rádio 730 após o apito final no Serra Dourada.

Ele disse que fez tudo que podia pelo grupo. Que futebol é coisa para malandro e não para pessoas sérias. 

A partir desse posicionamento, que entendo absolutamente correto: É facil entender que ele vai deixar o clube.

Até porque, ele é sério e tem uma personalidade honesta, uma postura que é bem contrária ao mundo da bola.

Ficou bem claro que hoje ele tomou sua decisão a respeito da permanência ou não para um novo mandato.

 

Por cada vitória no Campeonato Brasileiro, todo jogador esmeraldino recebe 2.300 reais de premiação.

Um empate rende 700 reais, até mesmo para jogos em Goiânia.

Para se livrar do rebaixamento, Rassi fez um compromisso de repassar a premiação que a CBF paga aos clubes que participam da Série A. 

Premiação de acordo com a posição que terminar o Goiás. Só não recebem nada os times rebaixados.

 

Agora fica a pergunta: O que mais querem os jogadores para evitar mais um vexame na história do clube?

Será que o elenco quer um bicho maior?

Quatro ou cinco milhões?

Querem a Serrinha? Um apartamento para cada?

 

Restam 9 jogos até o final do Brasileirão

Corinthians (fora)

Santos (fora)

Cruzeiro (casa)

Internacional (casa)

Flamengo (fora)

Coritiba (casa)

Atlético Mineiro (fora)

Chapecoense (fora)

São Paulo (casa)

Depois de jogar a bolinha que jogou contra o Figueirense, o Goiás é favorito contra quem?