Depois de 41 dias de greve, os servidores da Educação em Goiás decidiram retornar às atividades. A decisão foi confirmada em votação na tarde desta terça-feira (25) em frente à Assembleia Legislativa (Alego) em Goiânia.
Na manhã desta segunda-feira (24), em reunião com o governador Marconi Perillo, o vice José Eliton, ambos do PSDB, a titular da Secretaria Estadual de Educação e Esporte (Seduce), Raquel Teixeira, e representantes da equipe econômica, foram aprovadas diversos itens que regiam as reivindicações dos trabalhadores.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, ressaltou as conquistas da categoria.
“A batalha foi árdua, mas vitoriosa. Depois de inúmeras reuniões e negociações, finalmente o governo do Estado atendeu às solicitações dos trabalhadores em Educação. Estas vitórias são da nossa categoria, o que demonstra que nossa dedicação e pressão foram muito importantes”, afirma.
Segue abaixo as propostas aprovadas pelo governo estadual:
– Serão 21% de reajuste para os administrativos, estavam a 3 anos sem nada;
– Reajuste de 34% para contratos temporários;
– Os professores conseguiram um reajuste de 7,64% para todas as categorias, incluindo aposentados;
– Auxílio alimentação no valor de R$ 500,00 para administrativos, professores efetivos, temporários e comissionados, foi uma conquista a mais. O que acrescenta um ganho nos rendimentos da categoria;
– Progressão para 448 professores do Quadro Permanente do Magistério;
– Concurso público para 900 professores PIII e 100 administrativos;
– Resolução do quadro transitório. O Quadro Transitório do Magistério – QTM, equipará-se a PIII, a inclusão de todos os professores que estavam nesta faixa no quadro de PIII;
– Gratificação por Dedicação em Período Integral (GDPI) para os professores, diretores e coordenadores das escolas em tempo integral;
– Aumento de 20% para os recursos destinados à aquisição da merenda escolar;
– Aumento de 58% para o Pró-Escola (programa de custeio de reformas e reparos emergenciais das unidades de ensino);
– Recriação de subsecretarias com outra nomenclatura, coordenações, as 40 estão de volta.