A partir do próximo dia 02 de maio, cerca de 450 servidores da Agetop que exercem atribuições ou funções da área operacional em municípios do interior do Estado terão que se apresentar na sede do órgão em Goiânia.

Eles terão que dar continuidade as atividades laborais na capital, segundo uma portaria emitida pela própria agência. Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada, Petronileo Alves de Moura, a mudança não é favorável aos trabalhadores.

“São operadores de tratores, escavadeiras, pá mecânica, e teriam que mudar para Goiânia, não tem outro caminho. Não tem como bater o ponto e voltar”, relata.

Segundo Petronileo, o ideal seria que os trabalhadores fossem mantidos nos próprios municípios. “Não tem nenhuma pessoa dessas que tem menos de 29 anos de Crisa, mas com a extinção do Crisa, eles ficaram sem equipamento para trabalhar, e sem isso fica uma situação que precisa ser contornada. Achamos que seria ideal eles estarem lá dentro do município”, declara.

Segundo o presidente da Agetop, Jaime Rincon, há cerca de quatro anos os funcionários recebem sem trabalhar.

“O que nós conseguimos apurar que há quatro anos, com absoluta certeza, eles não estão trabalhando. Isso tem um custo de R$ 906.000,00 por mês para a Agetop”, destaca.

“Se eles não apresentarem, eles não vão continuar recebendo o salário. O que estamos analisando é a possibilidade de criar um PDV para aqueles que não têm tempo para aposentadoria. Vamos negociar um plano de demissão para eles se desligarem da Agetop”, analisa.