Alaíde Ávila da Rocha Silva é funcionária administrativa há 18 anos do governo do Estado. O salário dela é de R$ 612,00. Ela é usuária do Ipasgo e o seu esposo é dependente do plano. O filho de Alaíde tem mais de 21 anos, e é agregado do benefício.

Todos os meses são descontados dos seus vencimentos o valor de R$ 200,00. Alaíde poderá até no final deste ano ter que pagar um pouco mais pelo plano do filho. Chegou a Assembléia Legislativa um projeto de Lei que visa aumentar os valores dos agregados. Alaíde e vários outros servidores estiveram em frente à sede do Ipasgo e reclamaram do reajuste.

O documento foi encaminhado pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), passou por análise na Casa Civil e chegou a Casa Parlamentar. Caso seja aprovado, o projeto deve entrar em vigor dentro de 60 dias. O Procurador Geral do Estado, Ronald Bicca, explica que os que não são servidores, não são cônjuges, nem filhos menores são os agregados.

Levantamentos feitos pela administração estadual indicam que atualmente a arrecadação do Instituto com titulares tem um superávit mensal de R$ cinco milhões, enquanto a dos agregados gera um déficit de R$ 12 milhões mensais. O Procurador Ronald Bicca, relata que o objetivo é de fazer com o que o Instituto se torne viável.

“Nós queremos que os agregados paguem o valor de mercado, porque a finalidade é atender os servidores, os cônjuges, e os filhos menores, e não os parentes mais distantes. A única categoria no Ipasgo que está gerando um déficit é o agregado. É necessário e não há como fugir disso”, revela.