O Programa Goiás Florestal Competitivo foi lançado nesta segunda, pelo governo estadual para fomentar a cadeia produtiva dos segmentos rural, industrial e comercial. Um protocolo de intenções foi assinado com a Câmara Setorial de Produtos de Base Florestal do Estado de Goiás com previsão de ações de fomento de sete secretarias estaduais, sob a coordenação da Secretaria de Gestão e Planejamento (Segplan).
As propostas vão desde a oferta de linhas especiais de crédito até programas de qualificação de mão de obra e fiscalização do uso de madeira ilegal. O presidente da Câmara Florestal, Ricardo Cantaclaro, explica quais são as possibilidade de expansão no mercado para produtos de base florestal. “O mercado tem grandes perspectivas. Primeiro para as indústrias, secadores, geração de energia térmica e a vapor tem uma aplicação muito grande. Vamos tentar que as termoelétricas movidas a óleo no Estado converta suas unidades para biomassa, também para a fabricação de materiais de construção, movelaria e artefatos em geral de madeira e borracha, e também na indústria química,” enumera.
O secretário estadual de Gestão e Planejamento, Leonardo Vilela, destaca as medidas de incentivo que serão adotadas pelo governo em relação à produção de produtos de base florestal plantada. “O que nós queremos essa estruturação da cadeia produtiva é fazer com que a gente tenha linha de crédito especial para a atividade, qualificação de mão-de-obra, utilização de tecnologia adequada, organização dos elos da cadeia produtiva e ao mesmo tempo proteger o meio ambiente,” destaca.
Goiás tem hoje 54 mil hectares de floresta plantada e sofreu uma redução de 29% nos últimos três anos.