A presidente do Sindicato dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde), Maria de Fátima Veloso se reuniu, na manhã desta quarta-feira (29), com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela para discutir reajustes para os trabalhadores da saúde do município. Segundo a presidente três propostas estão sendo analisadas.
“A nossa proposta é de 30%, porque este aumento já foi concedido aos trabalhadores que são contratados, não concursados. Então, nós queremos este mesmo valor para os trabalhadores efetivos”, explicou.
Maria de Fátima revela que a primeira proposta não foi bem avaliada pela categoria, já que a prefeitura pagaria 18% de reposição salarial, mas só para quem não teve aumento no salário mínimo. Assim, o quantitativo seria pequeno e o sindicato quer o aumento para todos os trabalhadores.
A segunda assertiva propõe a equiparação salarial dos agentes de endemia e agentes de saúde e em cima desta equiparação haveria a reposição dos 18%. A última proposta sugere que o pagamento, dos 18% de reajuste, seja feito em regime de escalonamento e daqui alguns meses a prefeitura pague o restante.
Nova reunião
A presidente do sindicato deixou claro que a categoria tem total interesse em negociar e por isso não deflagrou uma greve, mas caso não haja acordo os trabalhadores irão parar as atividades. “Estamos pontuando a situação, com todo o respeito à população. Queremos valorizar o trabalhador e queremos que o serviço prestado à população seja realizado, por isso há esta demora para fechar a negociação”, comentou.
Na próxima quinta-feira(01) haverá uma nova reunião, na prefeitura. Maria de Fátima espera que as negociações sejam encerradas com benefícios para ambas as partes. Além disso, a presidente lembrou que a presença do Secretário de finanças é importante, pois ele não participou de nenhuma reunião anterior.
“Queremos valorizar o trabalhador e queremos que o serviço prestado à população seja realizado, por isso há esta demora para fechar a negociação”, destacou.