A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o endividamento do Estado de Goiás entre 1991 e 2009 recebeu nesta terça-feira o relatório produzido por analistas do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre a evolução da dívida fundada do Estado no período.

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Em entrevista à Rádio 730, Sinomil Soares, superintendente de controle interno da Secretaria da Fazenda (Sefaz) analisou o relatório e a repercussão do documento na Assembléia Legislativa. Ele destacou que o levantamento se refere à chamada dívida fundada do Estado, de longo prazo relativo à operações de crédito ou financiamentos de organismos financeiros.

“O déficit que tem sido debatido é o da dívida flutuante, vencível em prazo de até doze meses e esses dados ainda serão encaminhados pela Sefaz em nove dias e só depois daí a CPI vai analisar o déficit propriamente dito”, esclareceu.

Sinomil elogiou o relatório apresentado pelo TCE e destacou que os dados são bons para Goiás. “Os números apontam que hoje o Estado depende cada vez menos do financiamento de longo prazo”.

De acordo com o superintendente, os próximos governos vão pegar a gestão do Estado em uma situação bem mais equilibrada. “Essa administração tem praticado a responsabilidade fiscal. O Governador já disse várias vezes que vai entregar o governo com nada de restos a pagar. Nós não vimos essa preocupação em nenhum governo”, pontuou.