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Questionado por Altair Tavares, Eduardo Horácio e Marcos Cipriano, Sinomil pontuou que o documento elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) se limitou a saldos de contas de balanço e para ele, a análise não foi feita com profundidade.
Ainda de acordo com o superintendente da Sefaz, a CPI solicitou informações ao órgão, que foram devidamente encaminhadas, evidenciam o déficit, mas foram ignoradas no relatório.
“O resultado não faz menção à nenhuma informação enviada pela Sefaz. Se não queriam levar em conta esses números, não deviam nem ser solicitados”, argumentou.
Para Sinomil, outro ponto a ser questionado é que o relatório divulgado leva em conta o período até 2005, sendo que o atual governo assumiu em abril de 2006. “Se tivesse feito uma análise mais aprofundada, mesmo em 2005, se chegaria a um déficit infinitamente maior que o divulgado”, justificou.
O superintendente também citou as antecipações de receita, feitas principalmente, segundo ele, no período de janeiro a março de 2006 da ordem de cerca R$ 111,5 milhões. A questão consta em um dos relatórios enviados pela Sefaz à CPI do Endividamento. “Esse número por si só indica déficit. Se não houvesse descompasso não precisaria de antecipação”, pontua.
“Se confrontar com essa documentação vai conseguir com toda a tranquilidade chegar a esse números”, conclui.