O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) realizou uma assembleia na tarde desta terça-feira (9) para discutir reivindicações da categoria acordadas com o governo do Estado na greve dos professores do ano passado. O Sintego afirma que diversas pautas não foram cumpridas como o piso salarial; Progressões Verticais; Concurso Público e Quadro Transitório do Magistério. Com relação aos servidores administrativos, as reivindicações são a correção da Tabela de 30 e 40 horas; data-base e redução salarial.

Na Assembleia, a Presidente do Sintego, Yêda Leal ressaltou uma reunião da categoria com o Secretário da Educação Thiago Peixoto. Ela explica quais partes do acordo não foram cumpridos. “Vários pontos deste acordo não foram cumpridos, como a definição da gratificação das titularidades, os trabalhadores administrativos que trabalham 40 e recebem como se fossem 30 horas, o quadro transitório e o pagamento da complementação do salário mínimo,” enumerou.

Presente na Assembleia, o deputado Karlos Cabral, do PT, disse que atitudes políticas precisam ser tomadas para que as exigências dos trabalhadores da educação sejam cumpridas. Caso contrário, nenhum projeto favorável será aprovado na Assembleia. “Se nós servidores do Estado não tomarmos uma atitude política contra quem faz contra nós um ato político nós vamos sofrer mais quatro anos e talvez sofrer mais ainda. A resposta que a gente tem que dar a este governador, que se valeu por muito tempo pra dizer que o servidor o apoiava. Agora o servidor tem que dar a resposta,” orientou.

O Deputado Luís Cesar Bueno, também do PT, destacou que a Casa resolveu problemas diversos da Justiça, forças de segurança e outros órgãos. É preciso agora, resolver esse impasse com a educação. “Falta resolver o problema dos professores,” afirmou.

A presidente do Sintego não descartou a possibilidade de uma nova greve. Para que isso não aconteça, ela diz que o sindicato irá buscar diálogo e respeito.