A Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) aguarda até esta sexta-feira (5) que municípios que integram a rede de atendimento de transportes protocolem ações emergenciais ao serviço de transporte coletivo da rede metropolitana. O prazo termina hoje (5).

De acordo com o presidente da CMTC, Murilo Ulhôa, dos 18 municípios que integram a região metropolitana, apenas Goiânia apresentou um plano na noite desta quinta-feira (4).

“Goiânia resolveu apresentar um plano próprio. Os outros 17 municípios nós vamos saber no decorrer do dia de hoje e de amanhã (6), no sábado”, afirma. “Goiânia não acompanhou o índice do Codemetro. Goiânia resolver fazer por quilômetro rodado, ou seja, os quilômetros que as linhas percorrem dentro do município de Goiânia. É um índice que deu uma diferença muito pequena, 40,7%, para 41% do Estado”, acrescenta.

No plano inicial, Goiânia teria de arcar com 41,18% dos recursos para suplantar o déficit operacional das empresas, que gira em torno de R$ 75 milhões.

O plano apresentado pela capital é diferente do proposto pelo Estado em 2020. Caso não haja acordo entre as prefeituras e o governo estadual, o Judiciário deverá decidir qual plano será executado.

“Aqueles municípios que não apresentaram plano emergencial automaticamente vão estar aderindo ao plano proposto pelo governo do Estado. Posterior a isso, vai ser o juiz que vai determinar o plano a ser seguido”, complementa.

A respeito da tarifa, Ulhôa reforçou que a responsável pelo reajuste é a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), e que não haverá mudança no valor da passagem em 2021.