Ontem a noite, o Goiás não esbanjou técnica no clássico de ontem. Mas transpirou disposição e humildade para atingir a vitória diante do Atlético. Característica que foi bastante evidenciada no clássico diante do Vila Nova no empate sem gols. A grosso modo, o que sobrou nos esmeraldinos, faltou no lado rubro-negro.

Eu já havia dito no post anterior que não tinha gostado da movimentação do meio-campo atleticano e novamente se repetiu diante do Goiás. Grande parte do jogo, os meias estavam estáticos. Os laterais não tinham opções e foram pouco acionados, tampouco haviam as passagens dos laterais.

No primeiro tempo, as melhores chances foram nas costas do Marcão com a velocidade de Keninha e Diogo Campos. No segundo tempo, com a entrada de Robert, eliminou-se os espaços no sistema defensivo e deixaram ainda mais estático o lado rubro-negro.

Tive a impressão que o Atlético achou que poderia vencer no momento em que bem entender, assim como aconteceu nos jogos anteriores. O primeiro teste rubro-negro serviu para deixar claro algumas deficiências, principalmente nas alas.

Não acredito que a arbitragem teve influência direta no resultado de ontem. As declarações dos dirigentes atleticanos não são para tanto. Mas eu nunca tinha visto um desempenho tão ruim do Elmo Resende. Não houve critério na marcação das faltas e distribuição dos cartões. Quanto a expulsão do Pituca, ele já tinha pego o Marcelo Costa sem bola ainda no primeiro tempo, o cartão vermelho foi uma  questão de tempo.

Outro  fator que Elmo não foi bem, nas reuniões da CTA da FGF, Antônio Pereira e demais instrutores sempre pedem para identificar bem a marcação dos cartões. Até agora eu não sei para quem ele deu o cartão amarelo: Para o Gilson que fez a falta ou para Pituca ou Agenor que estavam perto. Os três estavam juntos no momento que foi mostrado o cartão amarelo.

ARENA

Alguns dirigentes preferem aguardar a definição da construção do Centro de Excelência para retomar o projeto de construção da Arena atleticana. Nesta semana virá a Goiânia, o arquiteto Gley Karlys, responsável pelo Frasqueirão, virá do nordeste para conhecer a área e incrementar o atual projeto do novo estádio do Atlético. Devido ao impasse com relação a prefeitura por causa da área em frente ao CCT. A construção do novo estádio onde está o atual Antônio Accioly é o local mais viável no momento. Lendo o regulamento da CBF, os estádio para a Série A, Série B e Copa do Brasil, precisam ter no mínimo capacidade para 15 mil lugares sentados.