A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO), em operação conjunta com o Conselho Regional de Enfermagem (COREN) e Ministério Público do Trabalho (MPT) interditou nesta sexta-feira (22) o Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia – HUAPA.
A interdição foi motivada pelas condições insalubres e perigosas existentes no local. Na inspeção ficou comprovado o risco biológico e químico que pacientes e trabalhadores da saúde estavam submetidos. Foram encontrados trabalhadores sem equipamento de segurança – EPI, sem vestimentas adequadas e um acumulo grande de lixo em todos os setores, devido a falta de pagamento dos salários dos trabalhadores da empresa CORAL que presta serviço de limpeza para a Secretaria de Saúde do Governo do Estado de Goiás e que estão em greve.
Por telefone, a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que o empenho para o pagamento da Coral, no valor de R$ 1,4 milhão, já foi efetuado e a empresa deve receber nos próximos dias. A assessoria informou ainda que o atendimento no hospital deve ser retomado em 48h.
A Coral confirmou, por meio de nota, que a Secretaria Estadual de Saúde efetuou nesta sexta-feira (22), parte do pagamento pela prestação dos serviços de limpeza no Huapa. “A empresa efetuará o pagamento de junho dos funcionários. Os serviços na unidade já foram retomados e a limpeza de áreas críticas está sendo efetuada”, garante.
De acordo com a empresa, a Secretaria se comprometeu em assinar o contrato com a maior brevidade possível para que os próximos pagamentos possam ocorrer dentro da normalidade.
