A 4ª edição da Taça das Favelas foi realizada recentemente e conhecemos dois bicampeões: a equipe do Orlando de Morais venceu no masculino, enquanto o Gentil Meirelles ficou com a taça no feminino. A final aconteceu no estádio Antônio Aciolly, do Atlético Clube Goianiense, que ficou lotado com a presença de cerca de 10 mil torcedores.
“A Taça das Favelas tem muitas causas além do futebol”, define Breno Cardoso, presidente da CUFA – Central Única das Favelas em Goiás -, que destacou o aumento de times participantes em 2023, com 209 comunidades inscritas.
“A primeira edição do torneio em Goiás foi em 2019 com doze equipes masculinas. Já em 2020, a Taça não aconteceu por causa da pandemia. Em 2021 contou com 80 times, número que subiu para 95 no ano passado. Para a última edição, com a grande procura, a organização criou a Série B da Taça das Favelas, já que número saltou para 209 equipes”, detalha Breno, que revelou um projeto de expansão do torneio.
“Temos um projeto para expandir a Taça das Favelas para regiões do estado de Goiás. Se não as 10, pelo menos para algumas delas, já que para algumas comunidades, a dificuldade de deslocamento é muito grande. Um exemplo foi Teresina de Goiás, que participou agora e que fica a 600 quilômetros de Goiânia. Vamos fazer as etapas locais, pegar os melhores colocadas, para depois participarem da fase final aqui na região metropolitana.
CUFA
Sobre o trabalho social realizado pela CUFA, que ainda outros eventos inclusivos com comunidades carentes, como Expo Favela, que aconteceu no início de 2023, Breno Cardoso fez questão de destacar a valorização de homens e mulheres.
“É nossa intenção é transformar a pessoa da favela em protagonista da sua própria história. As pessoas da favela, não são “ratinhos de laboratório”, que só devem ser beneficiadas quando querem implantar algo novo”, finaliza o presidente da CUFA.
*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 1 – Erradicação da pobreza; ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico; ODS 10 – Redução das desigualdades; ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes
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