O vereador Tayrone di Martino (PT) usou a tribuna da Câmara de Vereadores de Goiânia nesta quinta-feira (9) para explicar a razão de sua renuncia à candidatura de vice-governador na chapa de Antônio Gomide.

Em seu pronunciamento, o parlamentar disse que o problema começou quando ele optou por votar contra o projeto de mudança nas alíquotas do IPTU e ITU em Goiânia. Segundo ele, o prefeito Paulo Garcia (PT) teria determinado que ele votasse favorável à matéria, caso contrário iria destruir a carreira política dele e o expulsaria do partido.

Tayrone relata que em seguida foi suspenso por 30 dias do partido de uma forma que ele classifica como “irregular”.

Sobre a renuncia, Tayroni di Martino garantiu que em momento algum voltou atrás. Ele apenas concordou em não protocolar o pedido no TRE para não prejudicar o partido, mas que a partir do momento que soube que a ação não acarretaria em nenhum problema para o PT, protocolou o pedido.

O vereador contou que depois de comunicar que renunciaria a candidatura de vice-governador passou a ser perseguido pelo prefeito e por alguns membros do partido. “Todas as pessoas ligadas a mim que trabalhava na prefeitura foram demitidas”, cita.

O parlamentar relatou também que passou a ser ignorado nos eventos de campanha de Antônio Gomide, e que até pessoas do gabinete dele pediram demissão por determinação de Paulo Garcia.

Nova postura. Esta é a promessa do vereador Tayrone para o restante de seu compromisso como vereador. “A partir de hoje começa o mandato do vereador Tayrone. O mandato livre, para a sociedade, sem a camisa de força que o partido tentou impor em todas as votações. Eu vou fazer um mandato para a cidade de Goiânia, colocando o dedo na ferida”, garantiu.

Por fim, o vereador pediu que o Partido dos Trabalhadores fiscalize o prefeito Paulo Garcia e cobre dele uma postura melhor a frente da prefeitura de Goiânia. Se for necessário que o expulse da legenda, para evitar que ele cause mais danos à cidade de Goiânia.