Um termo de compromisso, datado de 9 de fevereiro, que obriga o Vila Nova a liberar o meia Rondinelly por um sexto do valor da multa do jogador, que é de R$ 3 milhões para clubes do Brasil, é o novo capítulo da novela envolvendo a negociação do jogador. De acordo com o empresário do atleta, Márcio Melo, o documento foi assinado pelo ex-presidente Eduardo Barbosa e tem Jair Rabelo como testemunha. Paulo Diniz, presidente do Conselho Deliberativo do clube, garantiu que este compromisso não existe. Paulo diz que o clube irá provar que não há esta possibilidade, pois o documento é uma fraude.
Márcio Melo afirma que se o Vila Nova não aceitar a proposta de R$ 1,3 mi do Grêmio, o clube será obrigado a pagar R$ 500 mil para permanecer com o meia Rondinelly. A proposta do clube gaúcho tem validade até hoje. O empresário garante, que se o Vila não aceitar a negociação, entrará na justiça nessa quarta-feira.
O empresário diz que o termo de compromisso foi assinado quando o meia Rondinelly renovou o seu contrato com o Vila Nova. De acordo com Márcio, o contrato assinado pelo jogador com o clube, permite que cláusulas extras sejam adicionadas, como o termo de compromisso citado.
Márcio garante que a partir de amanhã não negociará mais com o Vila Nova. Com o prazo da proposta do Grêmio vencido, o empresário diz que o clube terá que tratar com seu advogado.
O ex-diretor de futebol do Vila Nova, Jair Rabelo, diz que não se pronunciará e que não quer se envolver neste assunto. O ex-presidente Eduardo Barbosa afirma que se assinou este termo não se lembra.