Já não é de hoje que o palmeirense mostra insatisfação e revolta com o trabalho e os objetivos conquistados pelo técnico Wanderley Luxemburgo. Esse ambiente ruim entre o comandante e os torcedores vem desde 2002 quando os paulistas foram rebaixados para Série B do Campeonato Brasileiro. O técnico era Levir Culpi só que o time foi montado pelo hoje demitido Wanderley.

 

Depois da conquista do Paulista no ano passado o Palmeiras naufragou na Sulamericana, conseguiu a classificação para Libertadores só na última rodada (a torcida esperava o título), perdeu o estadual em 2009, e foi eliminado pelo Nacional do Uruguai na tão sonhada Libertadores. O torcedor implorou a saída do técnico.

 

Até aí tudo bem… A diretoria do Palmeiras conseguiu segurar a pressão e manteve o técnico. Mas a partir do momento que Luxemburgo bateu de frente com quem manda no time, a sua situação ficou insustentável.

 

A negociação de Keirrison com o Barcelona – Esse foi o estopim. A diretoria do Palmeiras não pode fazer nada uma vez que os direitos do jogador são em sua maioria da empresa Traffic que usou o alviverde como trampolim. O Wanderley Luxemburgo não pode fazer nada porque é só o técnico e não ocupa nenhum outro cargo dentro do Palesta Itália. Só que ele queria fazer alguma coisa. E fez. Desrespeitou os dirigentes e foi para a rua.