O índice de preços ao consumidor aponta para uma inflação de 0,86% no mês de maio, maior que a taxa de 0,69% em abril aqui na Capital. O grande vilão do aumento foram as tarifas de água e esgoto.
A chefe do gabinete de gestão do Instituto Mauro Borges, ligado à Secretaria de Gestão e Planejamento de Goiás, Lilian Maria Prado, explicou o motivo pelo qual o transporte e as tarifas de água e esgoto foram os vilões da vez no bolso do consumidor. Uma das razões foi o reajuste na tarifa da passagem de ônibus. “O grupo de transporte por conta da elevação do preço do ônibus urbano. Isto pesou 4,5% e o grupo de habitação e esgoto, devido a um acréscimo de quase 6%,” enumera.
Apesar da atual elevação dos preços, Lilian Prado aponta para uma boa perspectiva na redução da inflação nos próximos meses. “Para junho ainda há a expectativa de um novo reajuste, por conta do resíduo do transporte urbano, mas especialistas da área de alimentos estão otimistas com preços mais baixos. Devemos entrar em um período que haverá índices mais baixos,” projeta.
Em maio, os itens que fazem parte da alimentação doméstica tiveram queda de preços, como o óleo de soja, com redução de -2,47%, o açúcar, com -6,33%, o frango, com -7,01%, e frutas em geral, com -6,51%. A cesta básica teve um aumento de 0,18% no valor, subindo de R$ 255,55 em abril para R$ 256,02 em maio.