O crescimento e o desenvolvimento das crianças têm preocupado e muito pais e mães. Não estar satisfeitos com o quanto os filhos crescem pode acender um sinal de alerta.

“A genética da criança, a altura dos pais é responsável por 80% da estatura final de um indivíduo. Tem os fatores relacionados à própria criança, que são os nutricionais, e também os genéticos”, explica a médica endocrinologista Lara Barros, em entrevista ao Tom Maior da Sagres TV.

Além da questão genética, que passa a ser decisiva a partir dos dois anos de idade, a especialista enumera outros fatores que podem influenciar nessa fase da vida.

“Se a criança nasceu antecipadamente, que é o que a gente chama de prematuro, ou nasceu muito pequena, tanto em relação ao peso quanto ao comprimento, ela já nasce em desvantagem. Ou é um problema do bebê ou relacionada à placenta”, afirma.

De acordo com Lara Barros, o acompanhamento com o pediatra é a melhor forma de detectar precocemente problemas de crescimento. O pediatra utiliza curvas padronizadas de crescimento para saber se o ritmo da criança está normal.

“A criança precisa ter uma alimentação diversificada, rica em todos os nutrientes, porque isso determina o crescimento também; atividade física, é o seu osso que cresceu, é preciso ter estímulo, impacto ósseo, uma atividade física constante para estimular o osso a crescer, e hábitos saudáveis de sono. O pico da produção de hormônio de crescimento ocorre principalmente no começo da noite”, esclarece.

À direita, Lara Barros em entrevista ao Tom Maior (Foto: SagresTV)

Quando o tratamento é imprescindível?

Após detectar a baixa estatura, o médico deve estabelecer qual foi a causa para iniciar o tratamento específico. Em algumas situações, o uso do hormônio de crescimento pode ser necessário.

Em relação a idade, a médica afirma que não existe uma idade mínima para o início do tratamento com o GH (hormônio de crescimento), este dependerá do grau da baixa estatura e do diagnóstico.

Confira a entrevista na íntegra a partir de 01:37:00