O projeto de educação e preservação patrimonial arquitetônico, natural e cultural em Pirenópolis (INSPIRI) faz parte do Programa de Pós-Graduação em Territórios e Expressões Culturais no Cerrado da Universidade Estadual de Goiás (Teccer|UEG), ambos desenvolveram um projeto sociocultural chamado INSPIRI, que coleta sugestões e ideias para uma gestão e planejamento territorial sustentável das políticas urbanas, sociais, educacionais, culturais, turística e ambientais. Outro ponto do projeto, é restaurar a economia e a ecologia da cidade, em busca de retomar as atividades econômicas através do turismo, cujo segmento foi impactado pela pandemia da covid-19.

“Desde o último mês de abril, já foram mais 20 matérias em portais jornalísticos de Brasília, Curitiba Goiânia e Anápolis sobre diversas ações já em curso, que têm como paisagem cultural essa relíquia do Cerrado e do Centro-Oeste”, explica o idealizador do projeto, o pós-doutorando do Teccer, Frederico Assis.

Além do INSPIRI, tem o PIRINOVA, um projeto de formação de ideias, sugestões e críticas para criarem soluções sustentáveis e inovadoras, em busca de desenvolver um planejamento territorial urbano e ambiental de Pirenópolis para os seus próximos 300 anos. O projeto também visa estimular o diálogo entre os moradores dos Pirineus e os programas interdisciplinares da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Para Frederico, a ideia une a teoria e a prática do grupo de pesquisa Desenvolvimento, Turismo e Patrimônio Sustentável (ARTeteTurismo), para que possam aplicar o INSPIRI na cidade de Pirenópolis.

“As iniciativas do projeto vão, desde a simples exposição fotográfica hand-on de fotos analógicas e digitais sobre o centro histórico, até a produção de documentários educativos sobre a cultura popular sagrada e profana de Pirenópolis, passando pela composição de músicas originais inspiradas em lendas urbanas, como a do fantasma do Comendador, e em belezas naturais, como o Caminho de Cora. Em resposta ao amplo espectro de interterritorialidades de linguagens artísticas e memórias coletivas que o projeto adquiriu, criamos uma plataforma 2.0 de divulgação e registro das iniciativas visuais e sonoras  já concretizadas”, afirma.

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