As aulas presenciais na Universidade Federal de Goiás (UFG) devem retornar em janeiro de 2022, mas não para todos os cursos de uma só vez. De acordo com o reitor da UFG, Edward Madureira, boa parte das atividades, principalmente das turmas maiores, continuarão sendo realizadas à distância. Assista a entrevista a seguir a partir de 00:53:00

“Não seria possível voltar todas as atividades presenciais até por uma questão de infraestrutura da universidade. Uma sala de aula com 40 alunos vai ter um dimensionamento para 13, 14 alunos no máximo”, afirma.

De acordo com o reitor, entre 30% e 40% dos alunos ainda deverão manter suas atividades de forma remota. Edward Madureira afirma que não será possível manter os cursos com 100% dos estudantes presencialmente como antes da pandemia e tampouco com todos à distância.

Um fator que será considerado é o possível aumento de casos em razão das festas de final de ano. Se houver maior contaminação pela Covid-19, o retorno presencial poderá ser revisto.

“Se a doença se agravar, e a gente vai monitorando isso durante o mês de dezembro, acompanhando também a ocupação de leitos, se a gente tiver algum sinal nessa direção colocaremos isso para mais adiante. Isso está no nosso radar”, afirma.

Segundo o reitor, o planejamento para a volta das aulas presenciais precisa começar imediatamente, já que muitas disciplinas estão presentes em mais de um curso, o que pode gerar conflito de aulas presenciais e remotas.

Edward Madureira aguarda a sinalização do Conselho Universitário (Consuni) para que o retorno das aulas presenciais seja definido. “A gente tem um quebra-cabeças para ser montado e precisa de tempo para fazer esse planejamento. Por isso a necessidade do Consuni sinalizar essas possibilidades. Teremos um grande trabalho de planejamento e precisamos avisar os estudantes com antecedência”, pontua.