Com o objetivo de promover o estudo de fungos e difundir os conhecimentos que já se tem sobre, a Universidade Federal de Goiás (UFG) realiza a exposição “Fungos do Cerrado – Micro Macro Mundo”. A mostra teve início no dia 23 de novembro e vai até dia 20 de janeiro de 2023.

Os fungos são um reino de organismos que cumprem um papel fundamental na natureza. Além de funcionarem como decompositores de matéria orgânica, eles possuem diversas aplicações. Os fungos têm utilidades na biotecnologia, na indústria farmacêutica e alimentícia, no meio ambiente e também na saúde animal, podendo causar doenças.

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A curadoria e organização da exposição é feita pelo professor e doutor em Biologia de Fungos, Jadson Diogo Pereira Bezerra, e pela jornalista e fotógrafa, Marina Sousa. Ambos compõem o Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP/UFG), onde está sendo realizada a exposição.

A ação também integra o projeto “Fungos de cavernas e plantas do Cerrado”, coordenado pelo professor Jadson Bezerra. O projeto tem a colaboração de pesquisadores de diferentes instituições nacionais, entre elas a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e ICMBio-Cecav, e estrangeiras, como o Westerdijk Fungal Biodiversity Institute, da Holanda. 

Importância dos fungos

O professor Jadson Bezerra explica que os fungos são importantes organismos para manutenção do ambiente por possuírem diferentes potenciais para uso biotecnológico e serem agentes etiológicos de doenças em plantas e animais. “A diversidade de fungos do Cerrado tem sido estudada por diferentes micologistas, desvendando uma riqueza espetacular de espécies que despertam a curiosidade da população e cientistas. Dizemos que os fungos são o passado, o presente e o futuro da vida. Vamos conhecer, estudar e divulgar”, afirma o professor.

A jornalista Marina Sousa também tem planos para exibir a mostra em outros locais da UFG para que mais pessoas possam conhecer esse universo. “A divulgação científica, por diversas vezes, não consegue chegar em todos os espaços que ela deveria. Logo, uma exposição fotográfica que pode ‘transportar’ o visitante para outra realidade, sob a ótica do micro macro mundo, é muito legal. Além disso, pensamos que pode fazer a diferença e ainda despertar a curiosidade das pessoas pelo campo da Micologia”, conclui a jornalista. 

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