O vereador Rogério Cruz será o vice na chapa do pré-candidato a prefeito Maguito Vilela (MDB) na disputa eleitoral em Goiânia. A escolha foi oficializada durante convenção do Republicanos na noite deste domingo (13). Até então, o Republicanos, partido do parlamentar estava na chapa de Wilder Morais (PSC), mas a escolha de Valdelice Ribeiro, a “Nega na Moda”, do Avante como vice, deixou os membros da legenda insatisfeitos.

Após ter se apresentado como pré-candidato a prefeito, na última quinta-feira (10), Maguito Vilela intensificou as conversações com várias lideranças políticas no sentido de formar alianças na capital. Ele se reuniu com o deputado federal João Campos, presidente estadual do Republicanos e depois houve uma avaliação interna do partido que optou por apoiar a chapa do emedebista, tendo o partido espaço na vice de Vilela.

“Recebo com muito entusiasmo, é um partido grande, forte, é um partido que repercute muito na capital. Quero agradecer muito o apoio do Republicanos” destacou. Maguito disse que ainda está conversando com outros partidos como o PC do B, PTC, PMB, Patriotas e não descarta outros apoios. “Espero que possamos fechar uma grande aliança”, completou Maguito Vilela.

Rogério Cruz disse que ficou surpreso com convite. Ele argumentou que não disputaria reeleição para o cargo de vereador na Câmara, quando recebeu uma ligação de Maguito Vilela, o convidando para ser candidato a vice-prefeito, representado o Republicanos.

“O Republicanos vem para somar, eu estou como vereador há oito anos. Hoje o Plano Diretor está na Câmara Municipal, vamos trabalhar em cima dele para fazer um trabalho para o futuro”, relatou.

O deputado federal João Campos ficou bastante insatisfeito com a postura de Wilder Morais. O presidente estadual do Republicanos declarou que Wilder os excluiu da base dele e por isso houve a iniciativa de dialogar com o MDB de Maguito Vilela.

“Nosso partido era o maior partido do bloco de Wilder Morais, ele tomou uma decisão errada, escolheu uma candidata a vice-prefeita, sem conversar com os partidos que o apoiam. A segunda razão é porque do ponto de vista ideológico pensa o oposto daquilo que defendemos, um partido de direita, um partido conservado”, declarou Campos.