Os vereadores Divino Rodrigues (PROS) e Fábio de Souza Santana (PDT), parlamentares respectivamente de Goiânia e Minaçu, ainda não foram notificados da decisão da Justiça de suspender suas funções públicas. Os dois são suspeitos de participação em esquema de contratação de servidores fantasmas e trabalham normalmente, enquanto não são notificados da decisão a Justiça que os afasta do mandato enquanto o processo é julgado.

A decisão é do juiz Rogério Carvalho Pinheiro da 8ª Vara Criminal de Goiânia. A ação penal é resultado da Operação Poltergeist, deflagrada em abril deste ano pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) para combater a contratação de funcionários fantasmas e nepotismo cruzado.

Divino Rodrigues concedeu entrevista à 730 e explicou sua situação. “Houve alguma citação, mas não tem nenhum documento, porque o projeto corria em segredo de Justiça, e a imprensa teve acesso a alguma coisa, mas eu não tive nenhum acesso. Não tem nenhum problema que não possa ser esclarecido,” garante.

O vereador goianiense assegura que continua trabalhando normalmente e que não há nada que desabone seus serviços prestados à sociedade goianiense.

A decisão judicial determinou o afastamento do chefe de gabinete de Divino, Frederico Augusto Auad. O processo referente à denúncia do Ministério Público foi desmembrado em maio e os casos dos 33 denunciados, incluindo os dois vereadores, ficaram para apreciação de juiz de primeiro grau.

Os casos do deputado estadual Daniel Messac (PSDB), candidato à reeleição; de Robson Feitosa dos Reis, seu chefe de gabinete, e Adailton Ferreira Campos estão sendo analisadas pelo Tribunal de Justiça.