Sagres em OFF
Rubens Salomão

Vereadores deixam aumento do próprio salário para o fim de 2024, após eleições

Os vereadores de Goiânia desistiram de votar, ainda neste último mês de 2022, dispositivo que tornaria automático o aumento dos subsídios deles próprios, ao limite de 75% dos que recebem os deputados estaduais. A intenção era incluir a votação entre as matérias pautadas para esta semana, mas, agora, a avaliação é de que a proposta deve ficar para depois das próximas eleições municipais. Ou seja: no fim de 2024.

Desta maneira, o aumento só valeria para vereadores eleitos ou reeleitos para a próxima legislatura na Câmara Municipal de Goiânia. Pela proposta original, o salário dos vereadores sairia dos atuais R$ 18,9 mil para R$ 22,1 mil já no ano que vem, mas poderia saltar para o teto constitucional (R$ 26.080,98) em 2025. Já na Assembleia Legislativa (Alego), a votação do aumento ocorre nesta terça-feira (27).

Os deputados estaduais marcaram sessões extraordinárias para seguir o reajuste de 37,32% aprovado pelo Congresso Nacional na semana passada, que vale para presidente, vice, ministros, deputados e senadores. Assim, o valor recebido pelos deputados na Alego passaria para R$ 34.774,64, que representa 75% do que recebem os federais. O aumento será escalonado em três anos, até 2025. Em 2023, passarão a receber R$ 29.469, em 2024, R$ 31.238, e no último ano do mandato, chegariam aos R$ 34,7 mil.

(Crédito: Mariana Capeletti Calaça/Câmara Municipal de Goiânia)

Favoritismo

O líder do governador Ronaldo Caiado (UB) na Assembleia Legislativa, deputado Bruno Peixoto (UB), desponta como favorito na disputa à presidência da Alego. A eleição interna só ocorre em fevereiro, mas o parlamentar já teria o voto de 32 dos 41 parlamentares eleitos a próxima legislatura.

Unânime

Bruno já conta com todos os 19 deputados reeleitos, depois do anúncio de apoio de Virmondes Cruvinel (UB), que também buscava o comando da Casa. São eles: Alessandro Moreira (Progressistas), Amauri Ribeiro (União Brasil), Amilton Filho (MDB), Antônio Gomide (PT), Cairo Salim (PSD), Charles Bento (MDB), Coronel Adailton (PRTB), Delegado Eduardo Prado (PL), Karlos Cabral (PSB), Lucas Calil (MDB), Major Araújo (PL), Gustavo Sebba (PSDB), Henrique César (PSC), Julio Pina (PRTB), Paulo Cezar Martins (PL), Talles Barreto (União Brasil), Wagner Neto (PRTB) e Wilde Cambão (PSD).

Lista

Já dos 22 novatos, Bruno teria convencido 14: Anderson Teodoro (Avante), André do Premium (Avante), Bia de Lima (PT), Clécio Alves (Republicanos), Cristiano Galindo (Solidariedade), Fred Rodrigues (Democracia Cristã), Gugu Nader (Agir), Issy Quinan (MDB), Mauro Rubem (PT), Quirino (Republicanos), Rosângela Rezende (Agir), Veter Martins (Patriota) e Zeli (PRTB).

(Crédito: Carlos Costa/Alego)

Fim de ano

O governador Ronaldo Caiado (UB) e a primeira-dama, Gracinha Caiado, publicaram uma mensagem de final de ano na tarde deste sábado (24) ressaltando a superação e o cuidado com as famílias. O texto pontua que 2022 marca o final do primeiro mandato e que o foco do governo foi “trazer de volta a dignidade das famílias”.

Memória

O casal também relembrou o período de enfrentamento da Covid-19, frisando que a toda a sociedade goiana se uniu para superar a pandemia e que o trabalho tornou possível vencer os seus impactos negativos na economia e manter os investimentos em áreas prioritárias.

Novo mandato

Caiado encerra a mensagem se comprometendo a continuar trabalhando pelo estado. “Juntos, mostramos do que Goiás é capaz. E avisamos: para 2023, contamos com você e a sua família para mostrar muito mais”, diz o texto.

(Crédito: SECOM)

Terrorismo

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), disse, em uma postagem nas redes sociais, neste domingo (25/12), que “acampamentos ‘patriotas’ viraram incubadoras de terroristas”.

Atentado

A fala é uma referência à prisão de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), no sábado (24/12), que planejava um atentado a bomba nos arredores do Aeroporto de Brasília.

Providências

“Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível”, afirmou Dino. “O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade.”

(Crédito: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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