Imagem: Reprodução

Foi um “raro momento de descontração na visita deles no Albert Einstein”, “pois ele passaria por uma grave cirurgia nas horas seguintes, inclusive com risco de morte”. Essa foi a justificativa da defesa do senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL), por meio de nota, sobre o vídeo em que o ex-assessor do parlamentar, Fabricio Queiroz, aparece dançando com a família no hospital em São Paulo. As informações são do jornal Estadão.

Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais neste sábado (12), a filha de Queiroz aparece dizendo: “Agora é vídeo, pai! Pega teu amigo, pega teu amigo!”. O ex-assessor de Flavio Bolsonaro rodopia e faz sinal de positivo com as mãos.

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<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”pt” dir=”ltr”>Vídeo de ex-assessor de Flavio Bolsonaro dançando em hospital viraliza: &quot;Agora é vídeo, pai! Pega teu amigo&quot; – Leia mais <a href=”https://t.co/GrCZbYDoxu”>https://t.co/GrCZbYDoxu</a> <a href=”https://t.co/P64zUhHFXV”>pic.twitter.com/P64zUhHFXV</a></p>&mdash; Rádio Sagres 730 (@sagres730) <a href=”https://twitter.com/sagres730/status/1084432810566447104?ref_src=twsrc%5Etfw”>13 de janeiro de 2019</a></blockquote>
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Segundo o advogado de Queiroz, Paulo Klein, a gravação foi feita no dia 31 de dezembro de 2018, “dentro do contexto humanamente compreensível, pois trata-se de uma data comemorada universalmente”, disse.

Fabricio Queiroz era motorista de Flavio Bolsonaro. De acordo com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), do Ministério da Fazenda, o ex-assessor teria feito movimentações bancárias atípicas em cerca de R$ 1,2 milhão.

Em entrevista ao SBT em dezembro passado, Queiroz disse que sofria de câncer. Sobre as movimentações bancárias declarou que não é uma “laranja”. “Eu sou um cara de negócios. Faço dinheiro. Compro, revendo, compro, revendo, compro carro, revendo carro. Sempre fui assim. Gosto muito de comprar carro de seguradora. Na minha época lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, revendia…”, afirmou.

Queiroz faltou a dois depoimentos agendados no Ministério Público do Rio de Janeiro. A defesa do ex-assessor disse à época que a ausência foi devido a problemas de saúde. Entre as movimentações bancárias suspeitas, está um cheque de R$ 24 mil para Michelle Bolsonaro, atual primeira-dama da República. Segundo o então presidente eleito Jair Bolsonaro, o valor referia-se ao pagamento de parte de uma dívida de R$ 40 mil que o ex-assessor tinha com ele, e que não havia declarado o montante no Imposto de Renda.

Segundo o senador eleito Flavio Bolsonaro, Queiroz não fez “nada de errado”, e considerou a justificativa do ex-assessor “bastante plausível” para as transações apontadas pelo Coaf.