As pessoas que me acompanham, seja pelo microfone da Radio 730 AM ou mesmo aqui no Blog, sabem meu posicionamento a respeito da diretoria do Vila Nova e o modelo de gestão implantado para gerir um clube com um grau de exigências tão grande como é o time Colorado.

 Alguns  acham que tenho restrições pessoais contra o homem forte politicamente do Vila Nova, Paulo Diniz. Posso afirmar, categoricamente,  que não tenho. Não tenho por que pessoalmente não tenho nada contra ninguém no futebol e muito menos com uma pessoa que se quer conheço pessoalmente.

  Tenho contra é o modelo de administração que ele implantou no Vila e sempre criticado por mim e os resultados me dão razão, basta ver a situação de insolvência que a instituição passa e praticamente rebaixado ,pasmem os senhores ,para a segunda divisão do Goiano. Isso mesmo. Somente um milagre para salvar o Vila Nova da degola e eu particularmente não acredito nesse milagre. O time vai cair.

  As necessidades e cobranças no Vila Nova são desproporcionais, eu diria terríveis até e muito acima da capacidade de solução dessa atual diretoria. Basta ver que antes desse pessoal duas pessoas abastadas financeiramente se sacrificaram de tal modo que gerou inclusive crises familiares por conta do tanto de dinheiro colocado no Clube, já que futebol é um saco sem fundo e não conseguiram nada em termos de conquistas, mas o Clube pelo menos tinha dignidade, era respeitado como bom pagador.

  A atual direção não tem nenhum endinheirado disposto a ajudá-la e a razao todo mundo sabe. Sendo assim Diniz se cerca de verdadeiros “Durango Kids” para que ele possa mandar de seu modo. Nenhuma denúncia de conduta inapropriada com produtos e dinheiro foi devidamente apurada e ao contrário, a pessoa alvo dessas suspeitas continua dando as cartas.

  Uma sequência de trapalhalhadas foi cometida nesse ano. Contratação de jogadores a rodo. Demissão de Morishita sendo que 90 % dos jogadores ele trouxe e o primeiro recado foi o comportamento do time diante da Aparecidense, um dos maiores vexames da historia do Vila. Outra, uma decisão atabalhoada de não pagar premiação por vitória e propondo pagar por objetivo específico, um terceiro lugar que daria vaga na Copa do Brasil. Isso só pode ter sido algo pensado por algum burocrata que não tem nem noção do que é o futebol. Tudo isso sem contar na briga entre Executivo e Deliberativo para ver quem manda mais e isso teve reflexo no grupo de jogadores. Um dia antes de um jogo em Anapolis um membro da diretoria de forma “inteligente” abriu o portão do OBA para que alguns torcedores fossem xingar jogadores. Esse é o Vila Nova de hoje.

   Sendo assim, o time está com sua vaga quase garantida na B do Goiano em 2014, ano da Copa, para a tristeza de Goiás e Atlético que não terão pelo menos seis pontos garantidos ano que vem no Goianão, mas talvez para a alegria do Goiânia caso este não suba. Do jeito que as coisas estão caminhando o Vila Nova se não tiver uma mudança drástica, vai logo logo disputar a Copa SESC.