(Foto: Rubens Salomão/Sagres On)

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O deputado federal Daniel Vilela (PMDB) disse nesta segunda-feira (2) à Rádio Sagres 730 que vai propor aos demais pré-candidatos de oposição que encaminhem, em conjunto, um ofício à Caixa Econômica Federal (CEF) alertando para o desajuste fiscal do Estado em 2018 para contestar o pedido de empréstimo do governo de R$ 510 milhões.

O senador Ronaldo Caiado (DEM) foi o primeiro a contestar o empréstimo, alegando que o governo não tem autorização da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). O senador conseguiu, na semana passada, a aprovação pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado da convocação do ministro da Fazenda Eduardo Guardia para dar explicações sobre o empréstimo.

O governador José Éliton reagiu, dizendo que Caiado quer atrapalhar o investimento do governo em obras por motivos eleitoreiros e divulgou, domingo, uma nota da STN informando que o Estado cumpriu as metas fiscais do órgão para 2017. “É verdade, cumpriu as metas do ano passado. Todavia, o STN não analisou 2018, que é o problema fiscal do Estado”, contra-argumentou Daniel na entrevista à Sagres.

Para o deputado do MDB, o ajuste fiscal de 2017 só foi possível porque na época o governador Marconi Perillo transferiu todos os restos a pagar daquele ano, e de anos anteriores, que também estavam sendo empurrados, para 2018. Daniel diz que essa conta não poderá mais ser transferida para 2019 por conta da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O deputado acha que os candidatos de oposição devem fazer o mesmo que o então senador Marconi Perillo fez em 2010 com relação ao pedido de empréstimo do então governador Alcides Rodrigues à mesma CEF, em um acordo que previa a venda de 51% da Celg para a Eletrobras.

Marconi, já governador eleito em 2010, enviou uma carta ao banco informando que não honraria o empréstimo, inviabilizando sua concessão. Daniel diz que a interferência da oposição agora teria uma diferença em relação à essa de Marconi: “Na época ele foi irresponsável, pois aquele acordo era muito mais vantajoso para o Estado do que este que ele fez (em 2016), em que o Estado ficou com apenas 1% da Celg”, afirmou Daniel Vilela.

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