Aconteceu em Goiânia, na manhã deste domingo (05), a auditoria das urnas eletrônicas. O teste, chamado “Votação Paralela”, é feito para testar a confiabilidade das urnas.  O Presidente da Comissão da Votação Paralela, Cláudio Henrique Araújo de Castro, explicou o procedimento e disse que, no teste, é feita a verificação sistema operacional das urnas, para verificar possíveis problemas.

“O fundamento é propiciar uma averiguação do sistema operacional das urnas eletrônicas. Se é seguro ou não, ou se houve alguma fraude. Essa abordagem de auditoria é feita mediante amostragem. Então sempre na véspera das eleições, fazemos o sorteio de duas urnas eletrônicas, uma obrigatoriamente de Goiânia e outra aleatoriamente, que pode ser de Goiânia ou no interior. Dessa vez, a urna sorteada foi em São Luís de Montes Belos. E hoje nós fazemos uma simulação com essas urnas eletrônicas. As urnas sorteadas foram trazidas para Goiânia e foram substituídas por outras.”

O processo

Na “Votação Paralela”, cada voto é digitado em um sistema utilizado para contabilizar e em seguida digitado também na urna eletrônica. O procedimento de digitação na urna eletrônica é filmado, com disponibilização simultânea da imagem em aparelho de televisão. No final, os resultados digitados no sistema da auditoria e da urna eletrônica serão comparados, verificando a eficiência ou não das urnas.