A vitória do Atlético sobre o Luverdense no Serra Dourada, por 3 a 0, continua motivando o time goiano no sonho por uma vaga entre os quatro melhores da Série B. Com a derrota do Avaí na rodada, a distância foi encurtada para seis pontos e deixou os jogadores, assim como a comissão técnica, mais esperançosa do que nunca.

Após a partida,  o treinador Wagner Lopes admite que o time passa a brigar pelo G-4 e volta a elogiar a atitude dos jogadores, mesmo com as dificuldades:

“Todo mundo sabe como é difícil o dia a dia, como é complicada a preparação. Os problemas internos todos sabem, mas nós administramos da melhor maneira possível. Os jogadores compraram a ideia e estão concentramos, comprometidos. Vamos trabalhar em cima disso agora, podemos sim chegar no G-4”.

Seguindo o raciocínio, o técnico rechaça comemorar o livramento do rebaixamento e revela que nunca trabalho no Dragão pensando nessa meta:

“Nunca cogitamos o rebaixamento. Só penso em coisa boa e trabalhamos muito para que isso aconteça. Não existe zona de conforto, quero vencer todos os jogos e quem não quer, não pode trabalhar perto de mim. Só trabalho com quer vencer sempre independente de outra coisa. O pensamento tem que ser sempre levantar o Atlético”.

Na partida, as grandes apostas do técnico deram certo. Wagner trocou a dupla de ataque, sacando André Luis e Josimar por Diogo Campos e Kayke. Ele explica o porquê:

“Nossa opção pelo Diogo Campos passa por desgaste dos atletas. Era momento de preservar o André, porque ele é muito intenso e se desgasta demais. Quero ter meus jogadores sempre disponíveis. Tenho 30 titulares. A ideia é aproveitar todas as peças para não desgastar todos e perder jogadores. Acho que o Diogo entrou muito bem, então, foi uma decisão acertada”.