A união entre Waldemar Lemos e o Atlético tem dado certo e parece que a “química” foi imediata. Em 10 jogos a frente do time até aqui, o treinador só teve uma derrota, para o CRAC, fora de casa, dois empates e conquistou sete vitórias, obtendo um aproveitamento superior a 76% e reerguendo o Atlético na competição. Entretanto, Waldemar não quer os créditos, diz que isso é fruto de um trabalho sério no clube e não pensa em deixar o clube tão cedo.
“Os convites acontecem sempre, a toda hora, mas eu não penso. Estou completamente feliz aqui e eu acho que não sou eu que tenho esse aproveitamento, quem tem o aproveitamento é o Atlético. Estaria eu, pensando assim, completamente errado, que eu estaria sendo um tanto vaidoso, talvez individualista, deixando de pensar num esforço tão grande que funcionários, jogadores e a direção estão fazendo para me manter aqui”
O desafio mais complicado da passagem de Waldemar Lemos pelo Atlético acontecerá neste sábado, no clássico diante do rival Goiás, líder isolado da competição com 12 pontos de diferença para o Dragão. Questionado sobre o favoritismo do líder, o treinador entende que o Goiás não é o favorito, e sim o futebol em si, que vai ter um grande jogo, de alto nível técnico.
“Poderia te responder que sim, que seria o Goiás. Mas, diante do que a gente vem apresentando em termos de 2º turno, a gente tem uma competência de fazer um grande jogo. Acho que o favorito de tudo hoje, dentro do futebol goiano, é o futebol, porque hoje você tem algumas equipes que podem disputar um bom futebol contra o Goiás e fazer com que as partidas sejam boas, daqui para a frente, chegando até as semifinais”