Vice-artilheiro do Goianão com sete gols ao lado de Júnior Viçosa, o atacante Walter já vem de seis jogos como titular do Goiás em sequência. Com a política de poupar alguns atletas nessa reta final da fase de classificação, pensada pelo técnico Enderson Moreira, o atacante destacou que não se importaria se fosse sacado da equipe para esse descanso, mas revela que não é o treinador que toma esse tipo de decisão, e sim o jogador que se manifesta.
“É aquilo que ele falou, não é ele que vai chegar e sacar o jogador, é o jogador que tem que chegar para ele para ver quem tá bem, quem pode jogar, sim ou não. Ele falou hoje que se tem alguém sentido a perna ou a coxa, falasse para ele porque nesse momento, dá para trocar, mas vai chegar o momento que não vai dar, que vai ter que ir para o pau. Nesse momento tem jogadores de qualidade, perdemos o Thiaguinho (Thiago Mendes), jogador importante, e acho que se ele vir falar comigo para poupar, se eu tiver sentindo mal, lógico que sim”
Walter vinha atuando ao lado de Neto Baiano desde sua primeira partida como titular, mas o companheiro mudou no jogo de domingo, contra o Goianésia, quando Júnior Viçosa foi utilizado e inclusive marcou o primeiro gol com passe do camisa 18. Walter prefere não comentar a possível transferência de Neto Baiano, mas elogia o companheiro e diz que ainda não conversou com ele.
“Não, até agora não tive tempo de conversar com ele, essas coisas eu não tô sabendo, não posso falar, acho que é coisa dele, ele pode responder isso. Todo mundo sabe que o Neto tem uma qualidade muito grande. Ele mesmo tem a consciência de que não vem ajudando, mas o papel dele é fazer gol, é um jogador de fazer gol e não tava marcando. Graças a Deus ele marcou dois gols ontem (domingo) e pode ter certeza que vai sair cada vez mais gols dele”
Por fim, Walter é categórico ao afirmar: espera ver os três grandes clubes da capital nas semifinais do Campeonato Goiano, não só para o torneio ter um charme especial, mas também para o Estado de Goiás ter mais visibilidade com clássicos na reta decisiva. Por isso, Walter espera uma reação do rival Vila Nova, clube que o Goiás já derrotou duas vezes na competição.
“Jogar um Goiás e Vila, um Atlético e Vila, um Goiás e Atlético é diferente. Respeito todas equipes do Goiano, mas sempre é bom os três times grandes estarem nas cabeças. O Vila é um time grande, tem uma torcida muito grande, o Goiás também tem uma torcida muito grande e eu acho que esses três times, estando nas cabeças, é importante até para o Estado de Goiás também”