A relação entre Walter e Goiás terá momentos decisivos nas próximas horas. Em reunião realizada na tarde desta terça-feira entre o jogador, o diretor de futebol do Goiás, Marcelo Segurado e o presidente do clube, Sérgio Rassi, nada ficou definido, mas agora tudo depende da vontade do atacante. O Goiás ofereceu um contrato por produtividade, Walter recusou e uma nova oferta foi feita, mas o Goiás exige que a resposta seja dada até a noite desta terça-feira. A informação é do repórter André Rodrigues.

A primeira oferta dos dirigentes do Goiás seriam pagar R$100 mil fixo para o jogador, enquanto o restante do valor, na faixa de R$50 a R$80 mil, viriam de patrocinadores caso Walter mantesse o cuidado com o peso e não repetisse o mesmo que em 2013, fora de campo. Walter recusou a primeira oferta, e por isso, Segurado e Rassi ofereceram o mesmo valor, sem nenhuma cláusula de produtividade. Walter pediu um tempo breve para pensar, conversar com a esposa, mas o Goiás exigiu a resposta final ainda nesta terça-feira.

Walter se comprometeu a falar também com seus empresários e nas próximas horas, dirá se fica ou deixa o Goiás nesta temporada. A proposta fortalece a existência de um teto salarial no clube (R$100 mil) e mostra parceiros goianos querendo Walter no clube. A informação é que três empresas estariam bancando esse valor para o salário do jogador chegar próximo aos R$200 mil e o Goiás ter condições de competir com a oferta do Sport Recife e um interesse do Fluminense.

Pela manhã, Walter esteve no complexo da Serrinha para visitar antigos amigos e acompanhar o treinamento de pré-temporada, realizado na sede do clube. O jogador, que na última semana esteve distante de continuar do Goiás, viu o esforço e o interesse da diretoria e, por isso, resolver se reunir. Walter tem uma proposta concreta do Sport Recife, que garante ter condições de elevar ainda mais o valor para contar com o jogador, e também um interesse do Fluminense, onde o jogador seria uma sombra pra Fred.