(Foto: Reprodução/ Câmara Municipal)

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O vereador Wellington Peixoto (MDB) assumiu a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Goiânia, em virtude da licença tirada pela vereadora Sabrina Garcez (PTB). Entre as principais atribuições do novo presidente da CCJ está a colocação em pauta do projeto que prevê mudanças na previdência dos servidores municipais.

O polêmico projeto, que quer aumentar a alíquota previdenciária dos servidores municipais de 11% para 14% e reformar o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM). Uma matéria relacionada ao assunto já foi arquivada na Câmara. Ao invés de tentar o desarquivamento, os vereadores ligados à base do prefeito Iris Rezende (MDB) decidiram apresentar um novo texto sobre a temática.

Segundo Wellington Peixoto, o projeto já chegou à Câmara mas ainda não consta nos registros da CCJ.

“O projeto chegou na casa mas ainda não chegou na CCJ. Estão falando que vou fazer manobras e colocar o projeto em votação o projeto sem discussão. Isso é uma mentira que estão inventando. Quando o projeto chegar na CCJ, vou enviar para a procuradoria da casa. Não vou atropelar o rito natural de todos os projetos”, afirma.

Leia mais: Base tenta construção de maioria para aprovar projeto que reestrutura previdência

Clima

Cercada de grande expectativa, a votação do projeto na CCJ ainda não tem data marcada. Também não é possível fazer projeções, ainda que considerando conversas de bastidores, sobre o resultado final da votação. Segundo Wellington Peixoto, até o momento, dois membros da CCJ se manifestaram a favor do arquivamento do projeto.

“Pelo que conversei com os vereadores, o Eduardo Prado e o Kajuru são contra, querem arquivar. A vereadora Tatiana não decidiu ainda. Sabrina e Priscila estão de licença. Os membros são esses. Caso haja empate, o presidente dará o voto de minerva”, declara.

Em entrevista à Rádio Sagres 730,o próprio presidente da CCJ, por sua vez, não quis dar pistas sobre sua opinião em relação à proposta.

“Eu defendo que o projeto não seja arquivado. Eu ainda não vi o projeto. Como ele não chegou na CCJ, eu não vi as alterações. Não peguei o projeto então não posso falar daquilo que não li”, justifica.

Base

Para conseguir aprovar o projeto, a prefeitura precisará mais do que nunca exercer um trabalho eficaz junto aos vereadores da base. Mesmo tendo se reunido com diversos parlamentares recentemente para discutir o assunto, o prefeito ainda não conseguiu construir maioria na Câmara.

Para o presidente da CCJ, em parte isso acontece porque a prefeitura ainda não pôde superar a barreira da falta de diálogo com os vereadores.

“Eu não sinto ainda uma base formada. Muitos dizem que são base ai chega no plenário e não votam a favor dos projetos da prefeitura. Falta diálogo. O mesmo tratamento dado aos vereadores de oposição (pela prefeitura) é dado para os da situação. Os vereadores da base, que sofrem um desgaste maior, não estão se sentindo valorizados pelo prefeito”, avalia.

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