(Foto: Reprodução/Internet)
Simpatizantes de Nicolas Maduro e Juan Guaidó entraram em conflito na manhã desta terça-feira (30), em Caracas, na Venezuela, depois que o líder da oposição anunciou um levante militar contra o atual presidente do país.
O líder opositor anunciou, por suas redes sociais, que conta com o apoio de um grupo de militares para “restaurar a democracia”, “acabar com a usurpação de poder” e pediu o apoio a população para que saia às ruas para reestabelecer a democracia.
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<blockquote class=”twitter-tweet” data-lang=”pt”><p lang=”es” dir=”ltr”>En el marco de nuestra constitución. Y por el cese definitivo de la usurpación. <a href=”https://t.co/3RD2bnQhxt”>https://t.co/3RD2bnQhxt</a></p>— Juan Guaidó (@jguaido) <a href=”https://twitter.com/jguaido/status/1123161692219686912?ref_src=twsrc%5Etfw”>30 de abril de 2019</a></blockquote>
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“Hoje, valentes soldados, valentes patriotas, valentes homens apegados à Constituição vieram ao nosso chamado. Nós também viemos ao chamado, definitivamente nos encontraremos nas ruas da Venezuela”, anunciou Guaidó.
O governo venezuelano, encabeçado por Nicolas Maduro, denunciou uma “tentativa de golpe de Estado”, depois que o opositor Juan Guaidó afirmou ter o apoio de um grupo de “soldados corajosos”.
O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou em sua conta no Twitter que há normalidade nos quartéis, rechaçando o “movimento golpista” comandado pelo líder oposicionista Juan Guaidó.
Segundo o ministro, as Forças Armadas seguem “firmes em defesa da Constituição Nacional e de suas autoridades legítimas”. Todas as unidades militares nas oito regiões do país reportam normalidade nos quartéis e base militares, sob o comando de seus comandantes naturais, complementou.
A primeira edição do Sagres Internacional debateu a situação política na Venezuela e os detalhes das manifestações sociais que marcam a realidade do país nos últimos meses.
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Governo Brasileiro
O presidente Jair Bolsonaro vai reunir no início da tarde de hoje (30) ministros de Estado e o vice-presidente Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto, para tratar da situação da Venezuela. Juan Guaidó, reconhecido pelo governo brasileiro como presidente encarregado da Venezuela, disse hoje que tem o apoio dos militares para, segundo ele, conseguir “o fim definitivo da usurpação” do governo de Nicolás Maduro.
