A Ministra Chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, divulgou nota neste sábado (11), rebatendo matéria publicada na edição desta semana da revista Veja, que acusa o filho da ministra de praticar Lobby no Planalto, sendo que, segundo a matéria, a Ministra “facilitaria” acordos.
Na nota, Erenice garante que foram fornecidas ao repórter, autor da matéria, as respostas cabíveis a cada uma das interrogações. “De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos”, traz.
No documento, a ministra ainda diz se sentir atacada em sua honra pessoal e “ultrajada” pelo que classificou de “mentiras sem a menor base em provas”. Ela adianta que tomará medidas judiciais cabíveis, como ação por danos morais e direito de resposta
A ministra ainda se coloca à disposição para quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico dela e de familiares para esclarecimento do caso e conclui a nota. “Lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos”.
Leia a nota na íntegra
Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;
3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
Brasília, 11 de setembro de 2010.
Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República