Iris durante apresentação do Video Gyn nesta quarta-feira (5) (Foto: Jackson Rodrigues)
Nesta semana de retorno dos trabalhos na Câmara de Vereadores, uma das expectativas é sobre quem será o líder do governo municipal junto ao Poder Legislativo. No primeiro ano de sua gestão, o prefeito Iris Rezende (MDB) não elegeu representante. No segundo, o escolhido foi o vereador Tiãozinho Porto, do Pros. Em 2019, o escolhido foi Oséias Varão, que atualmente está sem partido. Para 2020, o prefeito deve fazer uma nova escolha.
“No primeiro ano eu ainda não conhecia a totalidade dos nossos representantes, eu não escolhi líder. Mas determinei que cada ano a gente tenha um líder. Acredito que nessa semana já vamos anunciar o nosso líder para esse ano”, afirma Iris.
O prefeito voltou a ser questionado se será ou não candidato à reeleição no pleito deste ano, e se teria saúde para continuar no posto.
“Nós temos um grande espaço de tempo daqui até o momento da escolha, da realização das convenções. De forma que, eu dar uma resposta hoje, quem sabe se eu estaria cometendo aqui um deslize na minha carreira política. Eu tenho a obrigação, pelo tempo que milito na política, ser prudente, de não afobar nas decisões. Mas tudo depende do momento. Se eu, porventura, não conseguir realizar tudo aquilo que eu vim para realizar nesse mandato, então eu teria o dever de continuar, mais um ano, mais dois, ou seja, um mandato. Mas a minha expectativa hoje é de que vou deixar a administração municipal completa”, afirma. “Graças a Deus saúde eu tenho. Estou aí com 86 anos, sem defeitos físicos [risos]. De vez em quando as pessoas chegam para mim e perguntam ‘Iris, o que você faz para chegar nessa idade com essa disposição?’. Aí eu digo ‘Fui criado desde os 15 anos de idade no cabo da enxada’. Então a minha têmpera é outra, é de trabalho, de ação, esforço”, conclui.
Na terça-feira (4), na Câmara, Iris também cogitou a reeleição no Paço Municipal após pedido do presidente da Casa, vereador Romário Policarpo.
O posicionamento do prefeito foi diferente das primeiras declarações de 2020, quando chegou a afirmar que a decisão de não se candidatar era definitiva. A cada novo pronunciamento, Iris tem se mostrado cada vez mais propenso a considerar a possibilidade de buscar o seu quinto mandato como chefe do executivo de Goiânia.