Aliado do candidato ao governo do Estado de Goiás Iris Rezende, PMDB, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT) foi entrevistado nesta terça-feira (19) no estúdio da RÁDIO 730. Respondendo questionamentos de Altair Tavares, Marcelo Heleno e Eduardo Horácio, ele se mostrou empolgado em relação ao comício que reunirá o candidato peemedebista, o presidente Lula e a presidenciável petista Dilma Roussef em Goiânia nesta terça.     

“Nossa expectativa é muito positiva. Será uma festa democrática de forças políticas que defendem a continuidade de um projeto nacional exitoso e reconhecido nacionalmente”, disse ele.

Para o petista, a candidatura de Iris representa, no Estado, a garantia da continuidade deste modelo. “O governo do presidente Lula promoveu justiça social, transformou o nosso país em um lugar harmônico e em Goiás e essa é a união das forças que entendem que este projeto deve ter ume repercussão mais direta aqui”, defendeu.

Crença em vitória

Embora reconheça que o tempo é curto para a definição da eleição, o petista crê em uma mudança de quadro a favor de seu aliado Iris Rezende. “Percebemos no dia a dia que a aceitação do nosso candidato é cada vez maior e temos números que demonstram que deveremos chegar à frente”.

Ele minimizou a vantagem em prol do adversário mostrada pelos institutos de pesquisa e lembrou que os levantamentos no 1º turno erraram quando apontavam para uma eleição definida, o que não ocorreu.

“Tenho convicção de que conseguiremos um resultado positivo. Digo isso com muita humildade e respeito. Todos vamos trabalhar muito e perseguir voto a voto esse resultado”, completou.

Desvio de foco

Questionado sobre o crescimento dos índices de intenção de voto do presidenciável adversário, José Serra (PSDB) em Goiás, também apontados por pesquisas, Garcia criticou o rumo que tem tomado o processo eleitoral que – na avaliação dele – está fugindo do interesse principal, que é a discussão de propostas.

“É resultado da campanha sórdida, caluniosa e difamatória que o opositor desencadeou em relação à ministra Dilma. Em vez de discutir projetos, ficam em torno de opiniões de cunho pessoal ou criando situações que não são verdadeiras”, disparou.

“Sou um homem de muita fé e todos sabem disso. Penso que se eu sou prefeito de Goiânia hoje é uma missão de Deus, mas direcionar um debate político e eleitoral de uma nação importante para o mundo para questões dogmáticas é um absurdo”, completou.