- Após queda, Artur Neto já planeja novo Goiás em 2011
- Harlei não poupa críticas: “Goiás não pode ser feito de brinquedo”
“Como todo o torcedor, estou triste e cabisbaixo, mas, com certeza estaremos novamente de cabeça erguida, porque o Goiás é muito grande, já nos deu muitas vitórias e ainda nos deixará muito alegres em um futuro próximo”, disse.
Ele evitou atribuir culpa pela queda do time, após 11 anos consecutivos na Série A e lembrou que vários fatores influenciaram para o descenso. “Houve uma sucessão de erros de todos nós. Agora é hora de nós nos voltarmos cada um para dentro de si e fazermos uma auto-avaliação para buscarmos as respostas para os nossos erros. Não adianta a gente ficar citando de qual administração é a culpa, porque o Goiás é único”, definiu.
Embora defenda a continuidade de Hailé Pinheiro no comando do clube, Bosco não direcionou críticas diretas à gestão de Syd de Oliveiras Reis, que – para muitos – foi decisiva para o rebaixamento alvi-verde. “Todos os presidentes foram legitimamente eleitos cargo e se cometeram erros foi no exercício do mandato. Então, os erros foram do Goiás”, minimizou.
No entanto, de forma indireta, ele criticou a centralização do poder nas mãos no esmeraldino. “A grande lição é que o Goiás não pode ficar entregue às mãos e à cabeça de uma única pessoa. O Goiás é um ente político. Ele não tem dono. O dono é a sociedade goiana, brasileira e todos os torcedores”, disparou.
“Diante dessa situação não podemos mais permitir que uma única pessoa seja responsável pelos destinos do clube”.
Eleição
Nome forte para a disputa da eleição da presidência, que está pré-marcada para o dia 16 de dezembro, Bosco adianta que defende a continuidade de Hailé à frente do esmeraldino.
“Só dele dizer que a idade impede que ele continue, entendo como uma grande prova de juventude. É um homem dinâmico, lutador e que é apaixonado pelo Goiás e tem uma visão administrativa grande”, elogiou.
“A melhor solução nesse momento seria a eleição dele para a presidência, porque ele teria totais condições de fazer um trabalho de reestruturação”.
No entanto, se Hailé não for candidato, João Bosco assegura que aceita o desafio. “Com o apoio de todos os sócios proprietários, do Conselho Deliberativo e – principalmente – dele, eu toparia, com certeza”, garantiu
“Tenho praticamente 15 anos de muito trabalho e dedicação no Goiás. Aprendi muito e fiz dentro do futebol um relacionamento amplo. Isso por si só já é um elemento suficiente par a demonstrar que eu tenho essa capacidade”, finalizou.