A ação faz parte de um protesto contra a falta de plano de saúde que seja disponibilizado pela prefeitura aos servidores municipais.
O presidente regional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego) Delson Vieira, explica que o prefeito Maguito Vilela havia feito uma promessa em campanha, e que o serviço é de fundamental importância para os funcionários.
“A paralisação de hoje foi por causa do plano de saúde, e na campanha foi dito que logo que assumisse o governo, ele implantaria o plano de saúde, e em outro momento o prefeito disse que os compromissos feitos eram pra quatro anos. Acontece que em quatro anos muitas pessoas morrem dependendo da prefeitura”, relata.
Os servidores de Aparecida têm outras demandas para serem exigidas, como a criação do plano de carreira dos servidores administrativos, reajuste para os auxiliares de secretaria, e melhoria da valorização profissional para auxiliar de serviços diversos.
O secretário de educação de Aparecida de Goiânia, Domingos Pereira, explica que a paralisação não aconteceu em toda a rede municipal, mas que a reivindicação dos funcionários é justa. Segundo ele, o plano de saúde busca atender a todos os servidores e não apenas aos da rede da educação.
“O prefeito assumiu um compromisso de elaborar uma proposta de plano de saúde e está fazendo, e este plano é para todos os servidores do município de Aparecida de Goiânia”, alega.
O secretário ainda afirma que o projeto de plano de saúde que será criado, deve ser acessível aos usuários.
“Tem mais de 20 anos que eles esperam esse projeto de plano de saúde, agora o prefeito tem buscado ser justo e não adianta criar um projeto em que os servidores não têm a capacidade de contribuir”, explica o secretário.
Os professores e funcionários administrativos que participaram da paralisação desta terça-feira (22) se reuniram em frente à prefeitura para discutir as reivindicações em reunião com o prefeito Maguito Vilela.
Segundo Delson Vieira, a reunião foi marcada para sexta-feira (25). Os servidores esperam a resposta que será obtida para decidir se vão fazer ou não novas paralisações.
O secretário de educação de Aparecida afirmou que as escolas que não foram abertas terão que repor as aulas perdidas.
