O Comitê de Operações Emergenciais de Enfrentamento ao Coronavírus (COE) de Goiás deliberou nesta quarta-feira (28) pela liberação das aulas presenciais nas instituições de ensino em todo o estado. No entanto, as unidades precisam seguir um protocolo de biossegurança para a retomada das atividades.

Segundo o COE, Goiás alcançou dois indicadores para que pudesse haver a liberação do retorno às aulas presenciais, que foram taxa de internação inferior a 75% por quatro semanas seguidas e redução do número de mortes pela Covid-19.

O COE deliberou pelo retorno de 30% da capacidade das instituições, seguindo os protocolos de biossegurança e distanciamento. A medida vale para a educação infantil e para os ensinos fundamental, médio e superior. Segundo o órgão, esses parâmetros serão reavaliados a cada 30 dias, conforme cenário epidemiológico.

Além disso, os responsáveis pelas unidades de ensino devem assinar um termo de responsabilidade manifestando ciência e condições de aplicação dos protocolos de biossegurança.

Em nota técnica, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc) informou que existe um plano de retomada das aulas sendo construído, analisando tanto a área pedagógica, quanto a sanitária.

A Seduc informou também que vai analisar a liberação do COE, e que, a princípio, existe a possibilidade de somente os alunos do segundo e terceiro anos do Ensino Médio, que vão passar pela avaliação do ENEM, serem chamados para as unidades escolares.

Outra possibilidade a ser analisada pela Seduc é de ter o retorno dos alunos que não tiveram acesso a aulas no Regime Especial de Aulas Não Presenciais (Reanp).

Por fim, na nota técnica, a Seduc afirma que vai debater o tema “com Ministério Público, Sintego e representantes de pais e estudantes para que seja garantido o ensino/aprendizagem para os estudantes como está ocorrendo em todo o período da pandemia da Covid-19”.