A população das áreas próximas ao terminal Padre Pelágio, reclama de problemas gerados por um grupo de pessoas que fazem tráfico e uso de drogas, além de prostituição infantil.
Boa parte dos envolvidos é menor de idade. Os principais atingidos são moradores de setores como Ipiranga, Capuava, Vila Regina e Bairro Floresta.
O líder comunitário Florisvaldo Pereira da Silva explica qual é a situação enfrentada todas as noites em regiões próximas ao terminal Padre Pelágio.
“Aquilo ali é uma vergonha, vira uma verdadeira crackolândia. As pessoas ficam lá usando drogas de dia e de noite”, relata.
O diretor de proteção especial da secretaria municipal de assistência social de Goiânia, Manuel Severo Goulart, afirma que um grupo de profissionais foi encaminhado para a região próxima ao Terminal Padre Pelágio.
As pessoas envolvidas não aceitam abordagem social. O diretor afirma que um trabalho de consulta é realizado para saber de onde as pessoas são, e se possuem residência.
Ação da PM
O comandante da Polícia Militar na região, Major Orfeu Antônio da Costa, explica a gravidade do problema enfrentado também pela PM.
“Nós estamos batendo em cima daquela região a mais ou menos um ano e meio, e onde tem prostituição acaba tendo drogas, e menor envolvidos. Estamos fazendo um serviço de rotina, mas com mais reforços, com apreensão de menores, de traficantes”.
Manuel Severo explica as ações que são tomadas pela secretaria, com o objetivo de dar assistência principalmente aos menores de idade que estão envolvidos com o uso de drogas e os furtos que são realizados nas regiões próximas ao terminal.
“Já acionamos o Ministério Público, o Ajuizado da Infância e da Juventude, eles já estão a par da situação. Caso não seja resolvido com o trabalho social, a gente pode encaminhar ao MP uma ação compulsória, retirando esse pessoal lá do local”.
Segundo ele, o terminal Padre Pelágio, Centro, Setor Campinas e Avenida T-63 têm o mesmo problema, já que os usuários de drogas migram de local para local em busca de esmolas e vítimas para os furtos.
A população pode ligar e denunciar casos parecidos para a Secretaria Municipal de Assistência Social, pelo telefone gratuito: 0800 62 11 77.