Após a confirmação de 13 casos de Leishmaniose Visceral Canina, a diretoria de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Goiânia, intensificou ações de controle sanitário e ambiental para evitar a proliferação da doença na capital. Todos os casos foram identificados em bairros da Região Leste. Entre as recomendações repassadas para a população, estão a limpeza de quintais e a permissão do acesso das autoridades sanitárias ao domicílio.

A Diretora de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, apresentou outros pontos que estão sendo desenvolvidos pelas autoridades de saúde para conter o avanço da doença. “O mosquito transmissor precisa de matéria orgânica para se proliferar. Vamos coletar sangue de todos os cães da região onde foi encontrado o foco para avaliar se foi positivo ou negativo. No caso de positivo, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia do animal”.

Os dois primeiros casos foram registrados em dois cães no Residencial Aldeia do Vale. A partir daí, foi feito um inquérito em 109 cães deste setor e dos bairros Condomínio Monte Verde e Chácaras Ipê. Destes, onze animais apresentaram resultados positivos nos exames. Para se chegar a esta conclusão, foram feitas diversas análises durante três meses.

Em humanos, os principais sintomas da doença são perda de peso, febre, diminuição do apetite, aumento do Abdômen, do baço e do fígado. “É uma doença grave e não tratada pode chegar a 90% de letalidade”, alerta Flúvia Amorim.

De acordo com ela, não há histórico de casos registrados em Goiânia. A diretora afirmou que alertas foram emitidos para as unidades básicas de saúde da capital, quanto a possibilidade de aparecerem pessoas com sintomas da doença, apesar de não haver, até o momento, nenhuma confirmação.

Apesar da gravidade da Leishmaniose, a prefeitura de Goiânia, procura tranquilizar a população e ações de vigilância ambiental na Região Leste da cidade que serão reforçadas.